terça-feira, junho 28, 2011

Está difícil acordar. O sonho se realizou


 Ok, já faz quase 1 semana, mas não tem problema, eu esperei 23 anos pra ver ao vivo meu time campeão da Libertadores. Não é só isso, demorei 23 anos pra conhecer o meu maior ídolo no futebol. Como digo para um amigo: “ele é meu menino”.

O Santos Futebol Clube já é um time mágico pelo dia em que nasceu: 14 e abril de 1912. Mesmo dia em que a maior presunção do homem na história afundava do outro lado do mundo: o Titanic. Sim, repito, enquanto um gigante chegava ao fundo mar, um bravo leão do mar surgia para marcar história na vida de milhares de pessoas.

Sim, eu sou uma delas. Como diz o hino oficial do Santos “Nascer, viver e no Santos Morrer é um orgulho que nem todos podem ter”. É um privilégio, uma honra, algo que agradeço todos os dias. Como não ser feliz num clube onde surge jogadores como Robinho, Diego, Ganso, Neymar...PELÉ. Que clube é esse, meu Deus? É o meu clube, meu time de coração. Coração que se emocionou ao ver o Santos conquistar o tri campeonato da Libertadores em cima do Peñarol, como fez em 62. Os carborenos não foram páreo. Neymar, um golaço logo aos 2 minutos da etapa final e Danilo-22, aos 22 do segundo tempo, no dia 22 de junho, fez o segundo.  O Peñarol descontou aos 35. Mas até o gol dos uruguaios foi santista.

A todo o elenco, parabéns:
Rafael, o jovem goleiro, que nos clasificou para as quartas de final, ao defender tudo contra o América do México. 

Danilo: o polivalente, que será um dos maiores volantes que esse país já viu. 

Edu Dracena, contestado, lento, mas líder desse jovem time. Um capitão de respeito.

Durval: o cangaceiro da baixada, o melhor zagueiro da competição. Fez uma Libertadores formidável.

Leo: GUERREIRO! Você via em seus olhos a vontade de ser campeão. Limitado pela condição física, conhece os atalhos do campo e foi importante nessa nova fase defensiva do Santos.

Adriano: o pagode arrumou a marcação do meio campo. Matinuccio, o sósia do Valdivia e principal jogador do Peñarol, foi anulado pelo volante revelado na categoria de base do Santos.

Arouca: Rodrigo Souto foi em busca de visibilidade e Arouca veio para se tornar um dos melhores jogadores que vi com a camisa do Santos. Sofreu com contusões, mas fez uma Libertadores formidável.

Elano: ídolo de 2002, tem o meu imenso respeito, e, apesar do momento ruim, foi importante e crucial nas bolas paradas.

P.H. Ganso: chamei de mercenário e de coisas muito piores. Mas é inegável a importância dele para o time. O toque para o Arouca no primeiro gol, não é tão simples como parece. Gênio. Olho para ele e lembro do Zidane. Tomara que coloque a cabeça no lugar.

Zé Eduardo: o Zé Love é limitado, mas compensa pela raça e vontade. Incorporou o espírito da Libertadores e foi importante. Valeu Zé! Vá ser feliz na Itália com seus gols perdidos.

Neymar: ele, o menino do moicano, autor de 6 gols na competição, jogou por ele e pelo seu companheiro de ataque limitado. Neymar é nome da Libertadores-11. Neymar é o nome que mais será falado, depois de Pelé, na Vila Belmiro.

Obrigado Santos Futebol Clube.

Meu coração é eternamente seu.

E QUE VENHA O BARCELONA!

Um comentário:

Dionisio disse...

Sensacional o texto. Pena que só vi agora... Ou melhor, ainda bem que vi só agora! Sim!

Pois revivi hoje, por meio de suas palavras, um dos momentos mais felizes da minha vida.

Salve o Glorioso.

Parabéns pelo artigo!