No bom programa “Letra Livre” da TV Cultura, vi o escritor Ferréz, ao ser questionado se falta humor aos brasileiros, responder: Quer coisa mais engraçada que o Amaury Jr?
Sim, não deixa de ser engraçado o programa. Mas não dá pra perder o senso crítico diante tipo de programação. Luxo, glamour, festas, dinheiro, abundância, tudo isso é servido como prato principal durante a atração. Mas até que ponto é interessante transmitir para aqueles, que para fazer uma festa, divide a carne e a cerveja com todos os convidados?
Admiro muito Ferréz, pela sua coragem de defender a periferia diante de uma elite que silenciosamente, cala os mais humildes. Mas aqueles que não alcançam uma vida social como é mostrada no programa, não devem achar engraçado. Pessoas como Ferréz não deviam apenas repudiar a mídia, devem lutar para que tivessem seu espaço dela, que não encarem os meios de comunicação como “bandos de elitistas”, mas que lutem por caminhos para mostrar a cara do povo, claro, não de forma pejorativa que como vemos em inúmeros programas que se dizem “popular” e que “defendem os mais humildes”
Sim, não deixa de ser engraçado o programa. Mas não dá pra perder o senso crítico diante tipo de programação. Luxo, glamour, festas, dinheiro, abundância, tudo isso é servido como prato principal durante a atração. Mas até que ponto é interessante transmitir para aqueles, que para fazer uma festa, divide a carne e a cerveja com todos os convidados?
Admiro muito Ferréz, pela sua coragem de defender a periferia diante de uma elite que silenciosamente, cala os mais humildes. Mas aqueles que não alcançam uma vida social como é mostrada no programa, não devem achar engraçado. Pessoas como Ferréz não deviam apenas repudiar a mídia, devem lutar para que tivessem seu espaço dela, que não encarem os meios de comunicação como “bandos de elitistas”, mas que lutem por caminhos para mostrar a cara do povo, claro, não de forma pejorativa que como vemos em inúmeros programas que se dizem “popular” e que “defendem os mais humildes”
Temos que tomar cuidado com o que vemos, mas muito mais cuidado como interpretamos o que está na telinha.
